Alguns pensamentos tem me perturbado a mente. Fico me observando, observando os outros e o mundo e vejo como é difícil o ser humano conseguir o equilíbrio. Parece que escolhemos sempre um lado, como se existisse lado pra tudo na vida.

Começamos com a maternidade a questionar padrões de comportamento para educar nossos filhos: autoritário, permissivo e o caminho do meio. Esse caminho do meio é tão complexo… que horas estamos nesse meio? O que precisamos abrir mão? Qual batalha escolher? O que ceder para estar no meio?

Precisamos passar por um autoconhecimento profundo, sem dúvida, para conseguir educar crianças de forma mais equilibrada, sem entrar no caos emocional delas, que ainda não possuem capacidade para se autorregular. Somos nós pais, que precisamos ter essa inteligência para podermos ensinar aos filhos.

Passamos por nossas dores (alô criança ferida) e empacamos. Simplesmente há quem não consiga sair desse lugar de vitimização.

E aí apresento uma frase de Brené Brown se você está nesse estágio:

“É preciso mais do que coragem para assumirmos nossas histórias e não passar a vida sendo definidos por elas ou as rejeitando”

Todos nós têm a sua criança ferida (e se você não faz ideia do que estou falando tem alguns posts aqui no blog sobre isso) e acho essencial passar por essas feridas para entender quais os problemas que nos impedem de sermos pais melhores, respeitosos e verdadeiramente amorosos (falei sobre definição de amor aqui).

Masssss é preciso seguir. Ficar nesse ponto culpando a vida toda pai, mãe, periquito e papagaio não vai te fazer evoluir. Até quando você vai fazer drama com a sua própria história como se fosse a única que sofresse no mundo? Jesus, que era perfeito, sofreu à beça nessa terra! Por que achas que o alecrim dourado aí vai passar por essa jornada sem sofrer??

Então, me desculpa a falta de gentileza mas está na hora de assumir a sua história, mergulhar nela e talvez ir até o fundo do poço, passar por suas dores e seguir sua vida em frente com resiliência e redenção do que aprendeu com ela.

Se não consegue sozinha, não há mal nenhum nisso, procure terapia. A gente não precisa dar conta sozinha <3

E sim é necessário passar para revolucionar.

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Carol Nazar é criadora do Carol Nazar Babies, onde compartilha suas experiências sobre maternidade.

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