Você já ouviu os seguintes frases quando era criança?

“Engole o choro”

“Responde que eu te quebro os dentes”

“Quem você pensa que é”

“Criança não tem querer”

“Cala a boca! Até calada você está errada.”

“Quando você crescer vai entender melhor o que eu estou falando”

“Não se fala mais nisso”

“Pode chorar faz bem para o pulmão”

“Porque sou sua mãe/seu pai”

“Enquanto morar embaixo do meu teto tem que me obedecer”

“Me respeita que te dou uma coça”

Você foi educada de uma maneira muito rígida? Seus pais batiam, gritavam ou humilhavam como forma de educação?

Isso era muito comum e infelizmente ainda é. A boa notícia é que somos a primeira geração que estuda e está mudando a forma de educar. Abandonando uma educação violenta para uma que seja respeitosa com a criança (ufa!).

Apesar de muita gente achar normal e até fazer piadas a verdade é que isso deixa marcas, dói lá no âmago e o pior faz com que criamos crenças limitadoras de que não somos merecedores de nada, que somos pessoas ruins, que não servimos para nada, que não somos dignos de ser amados…

Por que curar essas feridas é importante?

Encarar essas feridas é muito dolorido, mas é a únicca forma de começar a se curar, pois se você não se curar vai sangrar em quem não te feriu, seus filhos.

Quantas vezes você já disse que não agiria da mesma forma que seus pais agiram com você, mas na hora do descontrole emocional, da raiva, do caos acaba agindo da mesma forma? E depois se sente super mal com isso.

Se você não se curar irá repetir as mesmas atitudes. É preciso olhar para dentro, curar as feridas da sua criança interna para não agir da mesma forma com seus filhos. Essa dor impede que sejamos quem verdadeiramente somos. Você está sempre em busca desse amor que não recebeu.

As vítimas das vítimas

Como disse no começo, somos a primeira geração que estamos mudando esse comportamento padrão. Logo, nossos pais não têm culpa das atitudes que tiveram, eles sofreram a mesma educação violenta. Fizeram o melhor com a informação que possuíam na época e mais do que isso é díficil dar o que nunca recebeu. Se não receberam carinho, beijos, colo, declarações de amor, direito de ter opinião como dar aos seus filhos?

Olhe para dentro veja as carências que tem dentro de você, ressignifique-as, deixe fluir, perdoe. Seu filho não é o culpado delas. Só assim você estará apto a não repetir as mesmas ações.

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Carol Nazar é criadora do Carol Nazar Babies, onde compartilha suas experiências sobre maternidade.

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